Pensa-se que o movimento de pessoal entre papéis na regulação, política e indústrias reguladas afecta os riscos de politização e captura pela indústria de agências reguladoras independentes. Para testar se tais movimentos são melhor explicados por regras formais ou por padrões sectoriais específicos, os autories utilizam um conjunto de dados originais dos 152 nomeados para 11 agências reguladoras independentes em Portugal ao longo das últimas 3 décadas.
Os autores verificam que as variações na independência formal das agências têm sido de pouca importância. Em vez disso, as portas giratórias abundam no sector financeiro, com uma parte desproporcional dos reguladores desse sector a vir de, e a voltar para, o sector. Por sua vez, a nomeação de reguladores com ligações políticas às agências reguladoras independentes portuguesas parece estar relacionada com legados de controlo público sectorial.
Ano de publicação: 2022
Autor: Susana Coroado e Pedro C. Magalhães
Entidade Promotora: Governance (Revista Científica)
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DOI: 10.1111/gove.12691